quarta-feira, 29 de junho de 2016

O que é o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) ?







AVA, ou Ambiente Virtual de Aprendizagem, é o “local virtual” onde, em geral, os cursos na modalidade a distância ou semipresencial acontecem. São ambientes que utilizam plataformas especialmente planejadas para abrigar cursos.
 Nela, existem áreas para apresentação de conteúdos em vídeo, animações, textos, atividades de verificação da aprendizagem – não avaliativas e avaliativas. Também estão disponíveis espaços para interação síncrona, por meio de chats, e interação assíncrona, através dos fóruns de discussão. Tratam-se de recursos que permitem a interação dos estudantes entre si e com a equipe de tutores e educadores.
A organização do ambiente virtual permite ao aluno um acompanhamento organizado e sistematizado daquilo que é estudado a cada semana. A recuperação da informação e dos conteúdos estudados também é um dos benefícios proporcionados por cursos a distância que utilizam AVAs.





Apresentação, Abertura de aula,aula interativa, questionário,vídeo e fórum.


FONTE: http://licenciaturaciencias.usp.br/apresentacao-do-ava/

Conclusão

Trouxemos para o Blog o seguinte tema: Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), esse que tem sido ferramenta principal na interação professor e aluno. O AVA dispõe de interfaces necessárias para o processo de Educação a Distância, e traz uma nova modalidade de ensino interativo e também desafiador onde se torna cada vez mais importante, atendendo às novas expectativas das tecnologias.

Diante disso, entendemos que o AVA torna-se um dos materiais didáticos para auxiliar no dia a dia o professor, cabe a nós, futur@s educadores nos debruçar nesses espaços de informação e tecnologia.

Percebemos que a disciplina TICs como apoio educacional, trouxe um novo olhar para a tecnologia, a informação e comunicação, exercendo em nós uma importante motivação e interesse na forma de nos comunicarmos através do que aprendemos e vivemos diante desta tecnologia. Nosso desafio principal é nos capacitarmos a cada dia quanto aos avanços tecnológicos e suas inimagináveis possibilidades na educação, a fim de atender as demandas dos alunos e da sociedade, tendo como auxílio essa potente fonte de interação e conhecimento. 

Crianças e a tecnologia





A tecnologia está na vida das crianças.Não temos mais como negar essa realidade. Foi a internet que revelou o grande potencial da tecnologia para a educação porque ampliou o conhecimento para além de quatro paredes, em casa ou na escola. A educação hoje está no mundo, em rede. Tudo ao alcance dos dedinhos curiosos e destemidos dos pequenos, que parecem já nascer configurados para resolver qualquer coisa com um simples toque de botão ou comando. Maravilhas da nossa sociedade? Para alguns, sim, mas para outros, motivo de constante preocupação. Refiro-me aos pais. E essa preocupação procede.
Vale lembrar que, quanto menores nossos filhos, mais fácil controlar o que eles acessam na internet ou assistem na TV. Esse poder dos pais deve ser exercido com firmeza. Quero dizer que não é proibido proibir. Um não, mesmo quando bem explicado, pode até ser questionado pela criança, mas continua sendo um não. Sem negociação, porque cabe ao adulto elencar o que é de conteúdo próprio para ser visto. Quando isso não for mais possível, a tarefa dos pais muda. É o momento de dialogar sobre o que está sendo visitado pelos filhos. Sozinhos, eles não dão conta de elaborar os mais diversos conteúdos e informações que armazenam diariamente. É função dos pais organizar e guiar o pensamento dos filhos para que estejam efetivamente aprendendo com a tecnologia. E não devemos esquecer que limitar as horas que a criança passa conectada nunca está fora de questão.
A tecnologia, em especial o computador, resgata o papel real da educação que é fazer pensar sobre coisas que estão no mundo
Na escola, da mesma forma, é dever do professor orientar a construção do saber. Hoje blogs, pesquisas em sites, vídeos do Youtube, fóruns on-line, desenhos animados, tudo pode virar ferramenta pedagógica. O professor passa a ser autor e o aluno transforma-se em produtor de conhecimento. Essa é a principal mudança na educação atual. Pais e professores, portanto têm hoje como foco, promover a capacidade de aprender a novidade que está chegando e não mais apenas ensinar o conhecimento já sabido. A educação está para além do conteúdo. Refere-se a despertar na criança a capacidade e o desejo de buscar o conhecimento. E, para isso, a tecnologia serve perfeitamente. O perigo é não saber usá-la de modo correto: com criatividade e num ambiente de investigação. Ou seja, usando a tecnologia disponível como aliada e não com rival, é possível criar um novo perfil de educador, esteja ele representado pela figura dos pais ou dos professores. Um novo educador que nunca perderá seu lugar de mestre, pois é preciso que haja sua intervenção para que o saber se constitua.
A grande vantagem da tecnologia como ferramenta de aprendizagem é gerar crianças e jovens mais independentes, porque não dependem tanto do adulto para apropriarem-se de um assunto. A partir daí, dialogam sobre as informações adquiridas e propõem alternativas. Com a tecnologia, é a pergunta que move o saber e não a resposta pronta. Em seu livro "O Mestre Ignorante", Jacques Ranciére, afirma: "pode-se ensinar aquilo que se ignora. (...) é preciso aprender qualquer coisa e a isso relacionar todo o resto..." A tecnologia, em especial o computador, resgata o papel real da educação que é fazer pensar sobre coisas que estão no mundo. Devemos ter em mente que hoje o saber se estrutura de forma diferente e é preciso estar aberto para o novo. Não se trata, então, de maldizer o computador, porque rouba a infância das crianças ou aliena os jovens. Trata-se de acolher e legitimar essa prática, fazendo bom uso do que ela oferece. Sem padecer no paraíso virtual.
Autora :Lucíola Agostini .Psicopedagoga clínica, pedagoga e dinamizadora de oficinas nas áreas de educação, teatro e vídeo do Apprendere Espaço Psicopedagógico.
Fonte:http://www.bolsademulher.com/bebe/1-a-3-anos/materia/tecnologia

A Tecnologia da Informação a Serviço da Criança


Segundo Guerra (2001), vivemos numa época de ênfase na informação, com a presença das revistas, telejornais e internet, onde é preciso estar sempre informados. Mas é importante lembrar que informação não é conhecimento. O conhecimento envolve o estabelecimento de relações entre informações isoladas. Se pensarmos neste sentido, muito do que é chamado do conhecimento escolar é apenas informação, desconectada: conceitos vazios, para serem memorizados e esquecidos. A informação é descartável, justamente por não ter vínculos nem com outras informações, nem com conhecimento, mas, sobretudo, por não termos com ela vínculos emocionais.
Seguindo alguns princípios de Piaget (1975), a criança, deve ter um determinado tempo adequado para gozar a sua infância, ter um período ideal para entrada na escola e começar a partir daí a ser alfabetizada, ou seja, ela deve alcançar e obter certo grau mínimo de maturidade para então, envolver-se com atribuições de maior responsabilidade. 
Sabemos que pelo fato de uma criança olhar e manipular um computador pode levá-la a ter certo impacto num primeiro momento, levando em alguns casos a alterações no quadro psicológico, pois o tratamento é feito com a máquina através de um processo mecanicista e artificial e não através do relacionamento com outros seres humanos. Nossa preocupação em propor e executar todas as técnicas viáveis de aprendizado com as crianças conhecidas tradicionalmente até aqui, visa influenciar sua imaginação, coordenação motora e criatividade.
Entretanto, devemos participar deste avanço tecnológico com a sociedade em geral e também utilizar essas tecnologias com as crianças, afinal esta é a realidade no século XXI. É claro que a utilização deste equipamento (computador) não deve, em hipótese alguma, ser utilizado como um fim em si mesmo, mas sim como uma ferramenta auxiliar no processo de ensino e aprendizagem, despertando desta maneira algum tipo de interesse maior na questão do conhecimento. 
Pesquisas realizadas em escolas que se utilizam da informática como método de ensino, percebem que o processo de aprendizagem é efetuado de uma maneira simples e fácil, levando a criança a aprender brincando. Nestas escolas especificamente, o processo de aprendizagem é acompanhado de perto por uma equipe de psicólogos e pedagogos, que analisam todo o processo de aprendizagem de seus estudantes, embora com o advento e uso cada vez maior da internet, o feedback desse acompanhamento possa se tornar mais difícil.
Na obra, A Linguagem e o pensamento da criança (1923), Piaget coloca que, o raciocínio infantil não é nem dedutivo nem indutivo, pois, do este vai do particular ao particular porque, o juízo não é lógico por ser centrado no sujeito, em suas experiências passadas e nas relações subjetivas que ele estabelece em função das mesmas. Os desejos, as motivações e todas as características conscientes, morais e afetivas são atribuídas às coisas (animismo). A criança na fase dos dois aos quatro anos de idade pensa, por exemplo, que o cão late porque está com saudades da mãe. Por outro lado, crianças entre os cinco ou sete anos de idade, os processos psicológicos internos têm realidade física: ela acha que os pensamentos estão na boca e que os sonhos estão no quarto. Dessa confusão entre o real e o irreal, surge a explicação segundo a qual, se as coisas existem é porque alguém as fez. 
Notando a forma como a criança faz a ligação entre as relações é que muitos educadores, descartam a ideia do uso do computador no processo educativo, além de haver muitos psicólogos que afirmam que o uso do computador no processo educativo nas séries iniciais seja prejudicial, pois nessa fase a criança necessita desenvolver a socialização com o meio e o grupo social ao qual ela pertence e o computador torna as relações artificiais, levando em conta aplicativos como o Messenger e o Orkut.

O raciocínio e a socialização na fase adulta já estão desenvolvidos, por isso o comportamento desses indivíduos diante dessa nova realidade não causa consequências negativas ao seu processo educativo e social, ainda que, como muitos psicólogos já observaram em casos de pacientes e a própria mídia relata vários casos de alterações no comportamento social e emocional, causando fuga da realidade e inversão de valores. 
Para Paulo Freire, o uso da tecnologia, não devia ser realizado de qualquer modo ou sem a devida preparação. Podemos até dizer que ele delineou uma metodologia de uso e análise para todo tipo de tecnologia que venha a ser incorporada:
É preciso identificar o que fundamenta práticas e usos tecnológicos, para combatê-las ou mesmo reverter seu uso para as causas a que se defende. E isso é extremamente importante porque até a construção de softwares, páginas da web ou aplicativos são baseadas numa certa concepção de mundo, de homem ou de ensino e aprendizagem.
Também se referia à necessidade de se compreender, controlar e dominar a tecnologia. Freire (1977, p.129), parafraseando Harry Braverman em Labor and Monopoly Capital – The degradation of work in the twentieth century, defendia que, para se usar os aparatos tecnológicos, era preciso compreender a sua razão de ser. Os trabalhadores não podem ser alienados quanto ao uso, como se fossem máquinas irracionais. Não podem ser máquinas que somente realizam movimentos repetitivos, sem a mínima noção do que fazem ou do que produzem trabalhadores hiper-especialistas.
Para Paulo Freire, entender o processo era de fundamental importância porque conduziria os homens à humanização, deslocando-se de uma concepção de meio como suporte, para a ideia de mundo, passível de transformação, para assim, evitar a sua “maquinização” ou animalização instintiva dos seres humanos. E ainda afirma:

Quando se diz ao educador como fazer tecnicamente uma mesa e não se discute as dimensões estéticas de como fazê-la, castra-se a capacidade de ele conhecer a curiosidade epistemológica (FREIRE; PASSETI, 1994-1995, p.87).
As inovações tecnológicas têm sido impostas de cima para baixo ou de fora para dentro, caracterizando uma verdadeira invasão cultural (FREIRE, 1976, p. 24).
Para ele, a tecnologia além de ser compreendida, dominada, deve ser contextualizada - contextualizar a tecnologia em si própria, sua gênese e utilização, desvelando os interesses e a ideologia implícita, os benefícios e as limitações do uso, em seguida, identificá-la com o contexto local, discutindo suas implicações na vida dos usuários ativos e a melhor forma de incorporá-la para o bem daquele grupo naquele contexto. Freire defende que nossa atitude deve ser “curiosa, indagadora, crítica e vigilante”, e que devemos sempre refleti-la, atitude que se deve assumir diante da tecnologia. 
O que me parece fundamental para nós, hoje, mecânicos ou físicos, pedagogos ou pedreiros, marceneiros ou biólogos é a assunção de uma posição crítica, vigilante, indagadora, em face da tecnologia. Nem, de um lado, demonologizá-la, nem, de outro, divinizá-la. (FREIRE, 1992, p. 133).
Devemos ser conscientes e usar a tecnologia e não ser usados ou manipulados docilmente como objetos por ela, pois pode ser usada para manipular e estar a serviço de uma concepção de mundo que não é emancipadora, por isso não poder ser objetos de comunicados ou consumidores ávidos de pacotes tecnológicos.

Referindo-se à televisão, insiste que “devemos usá-la, sobretudo, discuti-la” (FREIRE, 1996a, p. 51-52).





O uso da tecnologia da informática na educação. Uma reflexão no ensino com crianças.


Se a utilização da tecnologia, principalmente a informática, em nosso cotidiano é condição sine qua non para a realização de nossas tarefas e afazeres mais básicos, o que não dizer para a difícil ascensão profissional?
Sabemos que a evolução tecnológica é como uma bola de neve, isto é, cresce a cada dia, e a ausência desse conhecimento faz-nos distanciar gradativamente do mundo real. Mas e o adolescente? E a criança? Os pais, alunos e profissionais da área acadêmica e outros profissionais pela educação de nossas crianças, vivem hoje uma grande preocupação: a necessidade de preparo técnico devido a presença marcante da tecnologia em nossas vidas, seja nos shopping centers, nos bancos, nas residências e principalmente nas escolas. Será que todas as pessoas efetivamente, estão preparadas para a implementação da tecnologia na educação?
Para nos localizarmos um pouco mais, vejamos o que seria tecnologia. Goodman & Sproull (1990) definem tecnologia como sendo o conhecimento de relações causa-efeito contido (embutido) nas máquinas e equipamentos utilizados para realizar um serviço ou fabricar um produto. Para usuários leigos da palavra, tecnologia significa o conjunto particular de dispositivos, máquinas e outros aparelhos empregados na empresa para a produção de seu resultado.
Já para Fleury (1990), uma abordagem muito diferente enxerga a tecnologia como um pacote de informações organizadas de diversos tipos, provenientes de várias fontes e obtidos através de diversos métodos, utilizado na produção de bens.

Para Gonçalves Lima (1994) a tecnologia é muito mais que apenas equipamentos, máquinas e computadores. A organização funciona a partir da operação de dois sistemas que dependem um do outro de maneira variada. Existe um sistema técnico, formado pelas técnicas e ferramentas e utilizadas para realizar cada tarefa. Existe também um sistema social, com suas necessidades, expectativas, e sentimentos sobre o trabalho. Os dois sistemas são simultaneamente otimizados quando os requisitos da tecnologia e as necessidades das pessoas são atendidos conjuntamente. Assim, é possível distinguir entre tecnologia (conhecimento) e sistema técnico (combinação especifica de máquinas e métodos empregados para obter um resultado desejado).
Neste caso, podemos concluir que a tecnologia seria representada por um conjunto de características especificas do sistema técnico no cenário em que a mesma atua. Podemos então definir resumidamente o que seria tecnologia, como sendo qualquer insumo de produto criado ou então inovado, e que este por sinal tenha seu devido mercado, representado pelas necessidades de utilização no meio em que se encontra inserido.
É notório, portanto, o uso de novas tecnologias pelo indivíduo na organização, onde pelo fator do próprio pré-requisito, é na escola (educação) que devemos nos preparar, isto é, é nesse momento que temos a chance de obtermos conhecimento e sabedoria a fim de estarmos preparados para a futura investida no mercado de trabalho, mas quando isto pode ocorrer? Já na infância?
Seguindo alguns princípios de Piaget (1975), vemos que por exemplo no caso de crianças, as mesmas devem ter um determinado tempo adequado para gozar a sua infância, ter um período ideal para entrada na escola e começar a partir dai a ser alfabetizada, ou seja, a criança deve alcançar e obter um certo grau mínimo de maturidade para aí sim se envolver com atribuições de maior responsabilidade. Sabemos, é verdade, que pelo simples fato de uma criança olhar e manipular um computador, pode levá-la a ter um certo impacto num primeiro momento, levando em alguns casos a alterações no quadro psicológico, pois o tratamento é feito com a máquina através de um processo mecanicista e artificial e não através do relacionamento com outros seres humanos. Devemos nos preocupar em propor e executar todas as técnicas viáveis e até aqui conhecidas tradicionalmente de aprendizado com as crianças, visando a influenciar sua imaginação, coordenação motora e criatividade como sempre fizemos. Mas e o computador, devemos utilizá-lo?
Vivemos numa época de ênfase na informação, tais como a presença das revistas, telejornais e internet, onde é preciso estarmos sempre informados. Mas é importante lembrar que informação não é conhecimento. O conhecimento envolve o estabelecimento de relações entre informações isoladas. Se pensarmos neste sentido, muito do que é chamado do conhecimento escolar é apenas informação, desconectada: conceitos vazios, para serem memorizados e esquecidos. A informação é descartável, justamente por não ter vínculos nem com outras informações, nem com conhecimento, mas, sobretudo, por não termos com ela vínculos emocionais, Guerra (2001).
Como sabemos, o computador (hardware) só é capaz de processar dados, mas em nível lógico (software) podemos trabalhar com informações, editando textos, automatizando processos, a partir dos fundamentos trazidos pela teoria da informação, podemos esboçar o seguinte fluxo do conhecimento e da sabedoria:

COMUNICAÇÃO ® INFORMAÇÃO ® CONHECIMENTO « SABEDORIA

O conhecimento, supostamente é adquirido primeiramente através do processo de comunicação existente no meio localizado, gerando informações ao mesmo . Através destas informações, poderemos adquirir ou não o conhecimento esperado. Isto nos leva a discorrer um pouco sobre a sabedoria. A sabedoria é desenvolvida através da vivência, e não exclusivamente pela inteligência. Envolve saber dispor do conhecimento e da ação de modo a trazer o máximo beneficio para os indivíduos. Se o conhecimento muitas vezes nos leva a uma postura arrogante, a sabedoria só se atinge a partir da humildade, podendo ser entendida em fúnção da ação associada e no contexto e no momento específico desta ação, não podendo ser expressa em termos de regras, isto é, não pode ser generalizada, nem transmitida diretamente, sendo inseparável da realização pessoal daquele que busca o saber.
Já a tecnologia da informação se traduz nas ferramentas tecnológicas utilizadas em um determinado meio (sistema), representada a partir da existência dos softwares, video e teleconferências, bem como o uso da internet, Walton (1994).
Existem várias criticas em relação à utilização dos computadores na escola, principalmente nos níveis da pré-escola e ensino fundamental, segundo Seltzer (1994). Para o autor, as máquinas devem ser consideradas como mero instrumento para uma porção de atividades úteis, mas que estas últimas não englobam seu uso na educação de matérias que não sejam a computação propriamente dita, pelo menos até as últimas séries do segundo grau. O autor comenta que o ensino apresenta um cenário ruim causado não pelo fator tecnológico, mas sim pelo fato de existir um inter-relacionamento humano, onde, deveria ser dado maior importância à relação aluno-professor, ou seja, para que essa relação fosse sensivelmente mais humana.
Mas devemos simplesmente nos esquecer dos computadores na educação em pleno término do século vinte? Não, acreditamos que devemos sim participar deste avanço tecnológico com a sociedade em geral e também em estar utilizando essas tecnologias com as crianças. É claro que a utilização deste equipamento (computador) não deve, em hipótese alguma, ser utilizado como um fim em si mesmo, mas sim como uma ferramenta auxiliar no processo de ensino e aprendizagem, despertando desta maneira algum tipo de interesse maior na questão do conhecimento.
Em experiências vividas na área acadêmica com alunos de Pedagogia (primeiros e segundos anos do curso), verificamos que essa é uma preocupação existente dessa classe de educadores e que as principais vantagens constatadas na utilização de computadores na educação com os alunos são:

  • despertar da curiosidade;

  • aumento da criatividade, principalmente nos casos de utilização no auxilio á aprendizagem de crianças deficientes, até então realizada de uma forma não tão eficaz, como é o caso de programas utilizados pela prefeitura da cidade de São Paulo, na gestão de 1992;

  • uma ferramenta poderosa como auxílio no aprendizado, como por exemplo a utilização de softwares educacionais (multimídia);

  • uma produtividade maior em relação ao tempo necessário ao estudo propriamente dito;

  • necessidade de um continuum de treinamento, para o acompanhamento tecnológico;

E, onde as principais desvantagens seriam:

  • a falta de preparo dos próprios educadores e educandos;

  • as influências negativas causadas pela utilização de técnicas relacionadas com a tecnologia (computadores), ou seja, a utilização excessiva das máquinas e se realmente a utilização da tecnologia (computadores) significará um aperfeiçoamento efetivo do ensino no país. Neste caso comenta-se a eficácia da viabilização de projetos computacionais internamente nas instituições de ensino.

De certa maneira, este é um cenário que a cada dia que passa, o processo de aprendizagem aumenta, causado prontamente pelas aquisições de novos equipamentos (computadores) pelas instituições de ensino público e privado, juntamente com os incentivos de treinamentos e uso em geral pelas pessoas, dentre os quais os próprios professores e alunos.

Por:Alessandro Marco Rosini 
Fonte: http://www.ipv.pt/millenium/Millenium27/15.htm

Avaliação

Bom, para início de conversa, vamos iniciar a nossa avaliação falando da Matéria Tics, que nos possibilitou experiências e contatos com a Tecnologia e assuntos que encontraremos em nossas futuras salas de aula ou mesmo como coordenadores, gestores ou diretores de unidades de ensino. Acreditamos que o contato com as novas tecnologias e redes sociais tem se tornado a maior ferramenta de comunicação entre alunos e escola, pois é inegável a era tecnológica em que nos encontramos.

A internet tem sido uma das principais ferramentas de aprendizagem nos dias atuais, pois é a partir dela que temos constantes informações, e estamos diariamente   ligados durante as 24h do dia. Como em uma das aulas de Tic´s foi mencionado, nós alunos da graduação estamos e precisamos estar conectados a todo o momento, gerando novas informações e com elas conhecimentos.

A criação do Blog, nos possibilitou uma nova conexão, um novo ambiente Virtual de aprendizagem, um ambiente que não ficará apenas aqui no 6º período do curso de pedagogia, mas que marcará o início de novas experiências tecnológicas. Pois, tais ferramentas tem a capacidade de aproximar alunos e professores, instituição e comunidade, para muito além dos muros da escola.

Quem somos

Olá! Somos Ana Paula, Brenda, Brunele, Giseli e Sara, alunas do 6° período matutino de Pedagogia (UFES). O nosso Blog foi criado como requisito de avaliação da disciplina de "TIC como Apoio Educacional", ministrada pela Drª Professora Daísa Teixeira. Esperamos que adquira mais conhecimento conosco, as blogueiras iniciantes!


TIC na educação do Brasil



Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) exercem um papel cada vez mais importante na forma de nos comunicarmos, aprendermos e vivermos.
O desafio é equipar essas tecnologias efetivamente de forma a atender aos interesses dos aprendizes e da grande comunidade de ensino e aprendizagem.
A UNESCO acredita que as TIC podem contribuir com o acesso universal da educação, a equidade na educação, a qualidade de ensino e aprendizagem, o desenvolvimento profissional de professores, bem como melhorar a gestão, a governança e a administração educacional ao fornecer a mistura certa e organizada de políticas, tecnologias e capacidades.
A UNESCO aborda as TIC para a educação de forma abrangente por meio de uma plataforma intersetorial própria, focada no trabalho conjunto dos setores de Comunicação e informação, Educação, e Ciências, onde as questões sobre acesso, inclusão, equidade e qualidade na educação são tratadas.
A UNESCO – seus escritórios nacionais, recionais e institutos – em colaboração com seus parceiros, desenvolve recursos que podem ajudar os países a elaborarem TIC nas políticas, estratégias e atividades educacionais de forma efetiva, incluindo a garantia de que essas estratégias enfrentem desafios causados pela exclusão digital das populações mais desfavorecidas.
Seu programa inclui:
  • Capacitação e aconselhamento de políticas públicas para o uso de tecnologias na educação, particularmente nos domínios emergentes como a aprendizagem móvel.
  •  Garantia de que professores tenham as habilidades necessárias para usar as TIC em todos os aspectos da prática de sua profissão por meio de ferramentas como o Marco Político de Padrões de Competência em TIC para Professores.
  • Apoio do uso e desenvolvimento de recursos e softwares educacionais plurilíngues, que sejam disponíveis para uso e reuso como resultado de licenças abertas (recursos educacionais abertos – REA; software livre e aberto [free and open source software – FOSS]).
  • Promoção de ITC para educação inclusiva, que inclua pessoas com deficiências e proporcione a igualdade de gênero.
  • Coleta de dados estatísticos e desenvolvimento de indicadores sobre o uso de TIC na educação.
  • Provisão de apoio à políticas públicas que garantem que o potencial de ITC seja aplicado efetivamente por todo o sistema educacional.
    O Instituto de Tecnologias de Informação para a Educação (UNESCO Institute for Information Technologies in Education – IITE), com sede em Moscou, se especializa em intercâmbio de informações, pesquisa e treinamento sobre a integração das TIC em educação.
A UNESCO trabalha com comunidades educacionais do mundo todo – Ministérios da Educação, institutos especializados, professores, aprendizes e participantes em capacitações – para alavancar efetivamente o potencial das TIC de forma a elevar a qualidade do ensino e da aprendizagem.
O uso de TIC na educação do Brasil
O Brasil precisa melhorar a competência dos professores em utilizar as tecnologias de comunicação e informação na educação. A forma como o sistema educacional incorpora as TIC afeta diretamente a diminuição da exclusão digital existente no país.
Vários pontos devem ser levados em conta quando se procura responder a questões como: Como as TIC podem ser utilizadas para acelerar o desenvolvimento em direção à meta de "educação para todos e ao longo da vida"? Como elas podem propiciar melhor equilíbrio entre ampla cobertura e excelência na educação? Como ela podem contribuir para reconciliar universalidade e especificidade local do conhecimento? Como pode a educação preparar os indivíduos e a sociedade de forma a que eles dominem as tecnologias que permeiam crescentemente todos os setores da vida e possam tirar proveito delas?
  • Primeiro, as TICs são apenas uma parte de um contínuo desenvolvimento de tecnologias, a começar pelo giz e os livros, todos podendo apoiar e enriquecer a aprendizagem.
  • Segundo, as TIC, como qualquer ferramenta, devem ser usadas e adaptadas para servir a fins educacionais.
  • Terceiro, várias questões éticas e legais, como as vinculadas à propriedade do conhecimento, ao crescente tratamento da educação como uma mercadoria, à globalização da educação face à diversidade cultural, interferem no amplo uso das TIC na educação.
Na busca de soluções a essas questões, a UNESCO coopera com o governo brasileiro na promoção de ações de disseminação de TIC nas escolas com o objetivo de melhorar a qualidade do processo ensino-aprendizagem, entendendo que o letramento digital é uma decorrência natural da utilização frequente dessas tecnologias. O Ministério da Educação tem a meta de universalizar os laboratórios de informática em todas as escolas públicas até 2010, incluindo as rurais. A UNESCO também coopera com o Programa TV Escola, para explorar a convergência das mídias digitais na ampliação da interatividade dos conteúdos televisivos utilizados no ensino presencial e a distância.
A UNESCO no Brasil conta com a permanente parceria das Cátedras UNESCO em Educação a Distância em várias universidades brasileiras, que utilizam as TIC para promover a democratização do acesso ao conhecimento no país.
Fonte: http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/communication-and-information/access-to-knowledge/ict-in-education/

Webreferencias

Utilização de ambientes virtuais de aprendizagem

Educação a Distância e os Ambientes Virtuais de Aprendizagem

Mediação em Ambientes Virtuais de Aprendizagem -- Heloisa Collins (parte 1)

Mediação em Ambientes Virtuais de Aprendizagem -- Heloisa Collins (parte 2)

Introdução

Os novos modelos de educação mudaram a forma de educar e aprender. Isso explica-se no fato do desenvolvimento acelerado da tecnologia da informação.

Não cabia mais evitar a entrada de todas essas mídias dentro das escolas e transpor seus muros, chegando assim na educação à distância.

Neste espaço não iremos discutir se é melhor ou não cursos ofertados na modalidade AVA, mas sim discutir como a necessidade de levar conteúdos de qualidade sem fronteiras territoriais foi percussora desse modelo educacional.

Indiscutivelmente a internet abriu portas, até então, invisíveis. Falar um idioma estrangeiro ter a oportunidade de conseguir um diploma de nível superior estavam cristalizados nos modelos tradicionais e presenciais de ensino. Grande porcentagem populacional ficava fora da possibilidade de estudar por motivos de trabalho, filhos, etc.

Com a chegada dos cursos a distância, o vale da sombra da morte existente entre o cidadão trabalhador e um curso superior foi superada.

Obviamente, um longo caminho ainda será percorrido até que os AVA's estejam tão completos e qualitativamente bons como os cursos presenciais. Muitas lacunas ainda existem, no entanto, é a luz no fim do túnel que se acendeu para quem, verdadeiramente, tinha vontade de aprender algo novo.


Texto: Brennda Cristina Caetano de Sousa

terça-feira, 28 de junho de 2016

Mediação em Ambientes Virtuais de Aprendizagem -- Heloisa Collins (parte 2)

Heloisa Collins aposentou-se da PUC-SP como Professora Titular do Departamento de Inglês e pesquisadora e docente do Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem. Sua principal área de atuação está na intersecção da Lingüística Aplicada, Educação e Tecnologias Digitais. Tem ampla experiência na formação de professores para trabalho docente com tecnologia. Atualmente trabalha junto à Fundação Vanzolini como assessora a projetos de formação continuada de profissionais de áreas diversas, de instituições públicas e privadas.


A palestra foi uma das ações do Seminário Nacional Olimpíada em Rede, realizado em São Paulo nos dias 30 e 31 de outubro de 2013.

Mediação em Ambientes Virtuais de Aprendizagem - Heloisa Collins (parte 1)

Heloisa Collins aposentou-se da PUC-SP como Professora Titular do Departamento de Inglês e pesquisadora e 
docente do Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem. Sua principal área de atuação está na intersecção da Lingüística Aplicada, Educação e Tecnologias Digitais. Tem ampla experiência na formação de professores para trabalho docente com tecnologia. Atualmente trabalha junto à Fundação Vanzolini como assessora a projetos de formação continuada de profissionais de áreas diversas, de instituições públicas e privadas.


A palestra foi uma das ações do Seminário Nacional Olimpíada em Rede, realizado em São Paulo nos dias 30 e 31 de outubro de 2013.

Utilização de ambientes virtuais de aprendizagem

Vídeo sobre utilização de ambientes virtuais de aprendizagem, mostrando suas característica, os cuidados que devemos ter, as escolhas e melhores maneiras aprender/ensinar no mundo virtual!


Vídeo postado por: Osvaldo dos Santos Junior em 3 de out de 2014

Educação a Distância e os Ambientes Virtuais de Aprendizagem

Vídeo produzido pela Equipe de Educação a Distância, da Secretaria de Estado da Educação do Paraná, para o curso de Formação de Professores-Tutores - EaD.


O vídeo apresenta algumas experiências de formação na modalidade a distância, além de explicar sobre os ambientes virtuais de aprendizagem e seus recursos. Dentro deste contexto, situa o e-escola como o ambiente virtual de ensino e de aprendizagem da secretaria de Estado da Educação do Paraná.

Videoaula: Ambientes Virtuais de Aperndizagem

O que são os ambientes virtuais de aprendizagem? Como funcionam estes espaços?
Você pode esclarecer essas e outras dúvidas assistindo a videoaula a seguir, fiquem ligados!


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